#WalkAway: Um Movimento Que Chega na Hora Certa Para os EUA
Um crescente número de democratas, cansados da agenda de extrema esquerda de seu partido, está pedindo aos companheiros democratas que deixem a legenda.
"Eu não deixei o Partido Democrata, o Partido Democrata que me deixou."-Ronald Reagan, 1962
"O que essas pessoas defendem? Qual é a plataforma delas? Tudo que eu pude descobrir até agora é 'Nós odiamos Trump' e 'Nós amamos imigrantes ilegais'". Assumidamente gay Brandon Straka, é o fundador da campanha #WalkAway (#SaiaFora), 2018.
De todas as coisas expostas pelas eleições presidenciais americanas de 2016 - a corrupção nos mais altos níveis de aplicação da lei nacional, a surpreendente arrogância dos membros do judiciário que substituem a ideologia política pela lei e a profunda transformação - na prática - da grande mídia em um Ministério da Verdade, cuja "verdade" é o avanço da agenda progressista. Contudo, nada foi mais catártico do que a exposição da esquerda americana "tolerante" como uma das principais promulgadoras do ódio e da histeria.
Durante décadas, esses autodenominados decanos de pensamento "esclarecido" encarregaram-se de transformar profundamente uma América, que apresenta sérios problemas, em uma utopia socialista dirigida por elites globalistas, que não respondem a ninguém além de si mesmas. As elites globalistas cujo compromisso com a "justiça social" é de permanecerem totalmente imunes aos danos que infligiram aos americanos "deploráveis"[1], ao mesmo tempo que se enriqueciam.
Brandon Straka se cansou. "A Campanha #WalkAway é um verdadeiro movimento de base", afirma a página do Facebook da sua campanha. "É uma campanha do movimento feita por vídeo, dedicada a compartilhar as histórias de pessoas que não conseguem mais aceitar a atual ideologia do liberalismo[2] e o que o Partido Democrata se tornou. ... Alguns aqui queriam sair há algum tempo, mas temiam as consequências que poderiam sofrer de amigos ou familiares se eles se afastassem ".
Infelizmente para os Democratas, não são apenas os negros americanos que Straka está recrutando. "Se você é uma pessoa de cor, uma pessoa LGBT, uma mulher ou um imigrante americano, o Partido Democrata quer que você saiba que você é uma vítima", diz Straka em um vídeo - veja no final texto - que ele postou em 26 de maio. "Esta talvez seja a maior e mais insidiosa mentira do Partido Democrata.".
Mentira?
A plataforma política do Partido Democrata se assemelha mais com isso mesmo. Sem o contínuo cultivo da vitimização que alimenta a dependência de um Estado mastodôntico, os democratas estão com sérios problemas. Straka observa o que preocupação deles gerou. "O Partido Democrata que um dia amei uniu forças com a extrema esquerda".
Mas não se limite em acreditar no que ele diz. O presidente do Comitê Nacional Democrata, Tom Perez, chamou a democrata socialista Alexandria Ocasio-Cortez de "o futuro do nosso partido" após sua derrota pelo atual presidente Joe Crowley, no 14º Distrito Primário Congressional de Nova York.
Ocasio-Cortez deixa claro o que o futuro pressagia: "livre" Medicare[3] para todos, a abolição do ICE[4], uma garantia de empregos imposta pelo governo federal, moradia como "direitos humanos", mobilização contra a mudança climática, controle de armas e educação superior. para todos. "E como muitos de seus colegas democratas, ela apoia o impeachment de Donald Trump.
Além disso, assim como Bernie Sanders[5], que possui três casas e ganhou mais de um milhão de dólares em 2016, a boa-fé de Ocasio-Cortez stá visivelmente ausente. A "garota do Bronx[6]", socialista e da classe trabalhadora, que embora tenha nascido no Bronx, sua família mudou-se para Yorktown Heights, a rica cidade do condado de Westchester, quando tinha cinco anos, um detalhe que foi visivelmente omitido em sua biografia e que posteriormente ela "ajustou".
Talvez porque Westchester seja o oitavo condado mais rico dos EUA.
A hipocrisia do "faça o que eu digo, não faça o que eu faço" e o extremismo estão começando a cobrar seu preço. "Por muito tempo, a esquerda controlou a narrativa neste país nas diversas mídias, enquanto a 'maioria silenciosa' à direita fez o que sempre fez - permaneceu em silêncio", continua a página #WalkAway no Facebook. "A esquerda teve permissão por tanto tempo para reforçar a narrativa de que todos à direita são fanáticos, racistas, homofóbicos, misóginos, etc. Mas a esquerda se tornou tão extrema, que agora é hora de revidar ".
Agora?
Os conservadores lutam já há algum tempo. Lutam contra Hollywood, contra o meio acadêmico, contra a mídia e o Partido Democrata, bem como contra uma facção do Partido Republicano que covardemente concorda com a agenda progressista. Lutam contra os petulantes do #NeverTrump (#TrumpNunca) como os formadores de opinião/jornalistas Bill Kristol, George Will, Max Boot, Bret Stephens - dentre outros - cujos "princípios" poderiam ter levado aos americanos ao desconhecimento das maquinações do Deep State[7], da Suprema Corte esquerdista, do contínuo esvaziamento da Heartland America[8] e da agenda das fronteiras abertas e da anistia que a presidência de Clinton certamente teria infligido à nação. Os mesmos "princípios" que os fazem torcer para que os democratas prevaleçam nas eleição legislativas em novembro de 2018.
Straka tem outras ideias. "Este é um movimento de patriotas de todas as classes sociais - homens, mulheres, negros, pardos, brancos, heterossexuais, LGBTQ, religiosos e não-crentes que compartilham algo muito importante em comum ... SOMOS AMERICANOS e não vamos renunciar ao nosso país!"
Tomara!
Notas:
[1] Alusivo ao comentário de Hillary Clinton sobre os partidários de Donald Trump que metade deles se encaixaria em uma "cesta de deploráveis". Seriam eles: os racistas, os sexistas, os homofóbicos, os xenófobos, os islamofóbicos, dentre outros.
[2] Nos Estados Unidos, a esquerda conseguiu usurpar o termo 'liberal' para si, de tal forma que hoje nos EUA existe a dicotomia entre 'liberais' e conservadores. Os 'liberais', estão no Partido Democrata e seriam o que denominamos de 'esquerdistas'. Os conservadores, presentes no Partido Republicano, abrigam grande parcela dos antigos liberais clássicos, onde o legado do liberalismo permanece sendo defendido, em termos gerais.
[3] O Medicare é o programa nacional de seguro de saúde dos EUA.
[4] O Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (U.S. Immigration and Customs Enforcement, ICE) é uma agência do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos. Está sediada em Washington, DC. Foi criado pelo governo dos Estados Unidos em março de 2003, como organização sucessora do Serviço de Imigração e Naturalização (INS). A instituição é responsável pela deportação de imigrantes não-documentados.
[5] Bernard "Bernie" Sanders é senador socialista dos EUA pelo estado de Vermont. Filiado ao Partido Democrata desde 2015.
[6] O Bronx é tipo um bairro de Nova Iorque, sendo o único da cidade em que a maioria dos habitantes se identifica como hispano. Segundo o Censo Nacional, é o lugar mais diverso de todo o país.
[7] Nos Estados Unidos, o termo "deep state" é usado na ciência política para descrever os órgãos decisórios influentes que se acredita estarem dentro do governo, que são relativamente permanentes e cujas políticas e planos de longo prazo não são afetados pelas mudanças nas administrações. O termo é frequentemente usado em um sentido crítico, vis-à-vis, o eleitorado geral se referir à falta de influência que a democracia popular tem sobre essas instituições e as decisões que elas tomam como se fossem um governo paralelo.
[8] E um termo americano que se refere aos estados da União que não tocam em um oceano. Seria, ao pé da letra, "O Coração dos EUA".