Médico Pró-Vida Salva Gêmeos Antes Que Morressem
Mulher grávida de Gêmeos toma pílula abortiva e médico pró-vida os salva antes que morressem
Nos 11 anos desde que a Reversão da Pílula do Aborto foi lançada pelos médicos pró-vida George Delgado e Matt Harrison, os defensores do aborto têm tentado o seu melhor para desacreditar o protocolo que salva vidas.
Mas na semana passada, o tratamento recebeu mais uma validação de sua segurança e legitimidade após a apresentação do Dr. William Lile - um obstetra credenciado que atua como médico de referência para três centros locais de ajuda à gravidez - afrente do Comitê de Avaliação Institucional de um hospital da Flórida (sigla em inglês, IRB).
O evento notável que levou Lile ao conselho foi seu papel em ajudar uma mulher a reverter seu aborto, salvando não um bebê, mas dois; sua paciente estava grávida de gêmeos.
Grávida de oito semanas, a mulher procurou um aborto químico em uma clínica de aborto e, tendo se arrependido profundamente, procurou ajuda.
Um aborto químico, geralmente conhecido como "pílula do aborto", na verdade envolve o uso de duas pílulas. A primeira pílula, mifepristona (ou RU-486), bloqueia a progesterona, basicamente bloqueando a chegada de nutrientes ao bebê não nascido. A segunda pílula, misoprostol, força a expulsão do bebê do útero da mãe.
De acordo com Lile, essa combinação fatal tem uma taxa de sucesso de 97 por cento em matar um bebê ainda não nascido.
O tratamento de Reversão da Pílula do Aborto - apoiado por uma rede de 350 serviços médicos e uma linha direta - que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, (1-877-558-0333) - agora operada pela Heartbeat International por meio da OptionLine - trabalha oferecendo às mulheres progesterona extra, um hormônio natural que é necessário para manter uma gravidez saudável.
Depois de aconselhar seu paciente, Lile prescreveu progesterona na forma de um medicamento chamado Prometrium(1).
Para surpresa e gratidão de Lile, o medicamento funcionou.
"Tínhamos uma taxa de eficiência de 97% para impedir a interrupção da gravidez de seus gêmeos, mas fomos abençoados pois, um mês depois, tínhamos gêmeos sem quaisquer comorbidades e com batimentos cardíacos normais", escreveu Lile via e-mail para amigos pró-vida. "Não há efeitos negativos conhecidos para o desenvolvimento do bebê quando Prometrium é usado".
Hoje, as gêmeos prematuros da paciente estão com 12 semanas e estão prosperando.
De acordo com Lile, o Prometrium é rotineiramente usado para prevenir a perda da gravidez quando há ameaça de aborto ou até mesmo para prevenir o parto prematuro. Na verdade, a progesterona tem a aprovação de longa data do FDA como uma intervenção médica segura para combater o aborto.
Mas, após o uso bem-sucedido do protocolo por Lile, uma reclamação anônima foi apresentada ao conselho, lançando uma revisão interna do procedimento.
"Fui à reunião com artigos científicos de apoio e as orações de vocês e defendi a minha prescrição do Prometrium", escreveu Lile.
No final, a ciência - e a vida - venceram.
Neste caso, o Comitê de Ética em Pesquisa considerou razoável o uso de Prometrium após a tentativa de aborto químico com RU-486.
"O Comitê de Avaliação Institucional concluiu que nenhuma ação adicional seria necessária", relata Lile. "E que minhas ações foram profissionais, adequadas e de boa prática médica."
Até o momento, mais de 500 mulheres usaram a Reversão da Pílula do Aborto para salvar seus bebês ainda não nascidos do aborto.
Além disso, ao declarar o amplo sucesso do tratamento, em abril, um novo estudo foi lançado ao público, demonstrando que o protocolo de reversão da pílula do aborto é seguro e eficaz para mulheres que mudam de ideia após iniciar um aborto químico.
Em vez de fugir, Lile diz que o médico tem o dever de ajudar as pacientes com tratamentos de reversão que salvam vidas, comparando o uso da Reversão da Pílula do Aborto ao uso de Narcan na luta contra a epidemia de opioides de hoje.
"Se um paciente toma a decisão errada e toma uma overdose de narcótico, como médicos, temos o dever de reverter o narcótico com um medicamento chamado Narcan", escreve ele. "Mais de 60.000 americanos morreram de overdoses em 2016. 60.000 vidas foram perdidas por aborto nos primeiros 21 dias de 2016. Esta paciente tomou a decisão de tirar a vida de seus gêmeos. Ela se arrependeu da decisão e fomos abençoados por poder reverter com segurança o efeito dos medicamentos para aborto."
"Salvar vidas é o objetivo principal de todos aqueles chamados à área médica."
Após sua análise pelo Comitê de Avaliação Institucional, Lile continua focado nesse objetivo.
"Nunca saberei por que e quem iniciou a investigação", diz ele. "No entanto, devemos nos posicionar para defender as crianças antes do seu nascimento."
Original em inglês: LifeNews.com
Nota:
(1) - Parece-nos que o medicamento com o nome Prometrium não há no Brasil. Talvez exista sob outro nome. Sugerimos consultar o movimento Pró-vida de Anápolis: Por telefone (62) 3313-4792 - (62) 3315-9413 e no Fale Conosco.